domingo, 16 de janeiro de 2011

“Até para o ano “















Foi com esta frase com que há cerca de 11 meses me despedi dos meus irmãos. Ainda tenho marcado na memória o nervosismo daquele dia quando, com um sorriso que não me chegou aos olhos, me afastei para apanhar o voo. Agora prestes a regressar parece que passou uma eternidade. Portugal com a sua crise esteve distante, o meu corpo esqueceu-se do que é ter frio e de repente a volta a casa torna-se no regresso a uma realidade que deixou temporariamente de ser a minha. Ver os mesmos lugares depois de ver tantas outras coisas cria uma emoção antagónica de alegria e pertença e de desejo de tornar a partir.
Encontro-me nos meus últimos dias do contracto e os olhares tristes das pessoas que vêm alguém partir são como os que vi há um ano atrás. Foi bom… Apesar de alguns contratempos, acarinho os bons momentos que levo daqui e é com saudade que parto. Timor, hau fila fali.