Por vezes, mais do que gostaria, o fechar dos olhos para usufruir da calmia de estar inconsciente torna-se uma frustação. Teimosamente deitada, a tentar ignorar o som do ar condicionado, não consigo desligar a cabeça do que me incomoda. São nestes momentos que o passado ganha vida outra vez, que o desafio do trabalho se torna uma montanha inultrapassável, que as minhas inseguranças surgem com toda a força e, também são nestas horas, que me sinto verdadeiramente só...
Tento aplicar várias técnicas que poderão, eventualmente, devolver o sono como imaginar um local aprazível que me faça relaxar, uma situação bonita que me faça sonhar ou simplesmente, quando tudo o resto já falha, ao tradicional contar dos carneirinhos. E assim se passam as horas, ouvindo lá fora o ladrar dos cães e o som emanado pelas osgas, com a crescente preocupação de ter mesmo de dormir, até que sou sobressaltada pelo chamamento da mesquita, "Merda, já são cinco e meia".
Tento aplicar várias técnicas que poderão, eventualmente, devolver o sono como imaginar um local aprazível que me faça relaxar, uma situação bonita que me faça sonhar ou simplesmente, quando tudo o resto já falha, ao tradicional contar dos carneirinhos. E assim se passam as horas, ouvindo lá fora o ladrar dos cães e o som emanado pelas osgas, com a crescente preocupação de ter mesmo de dormir, até que sou sobressaltada pelo chamamento da mesquita, "Merda, já são cinco e meia".