sábado, 27 de fevereiro de 2010

Timor-Leste



Quando penso nesta palavra recordo-me daquilo que eu pensava que ela representava, um país do outro lado do mundo, pobre, inseguro, com pessoas de aspecto triste.
Após dois dias de viagem, numa diferença horária de mais 9 horas (no verão são 8), saio do avião para ser recebida por um bafo quente que fez com que o casaquinho, que tanto jeito deu para me defender do ar condicionado do avião, se cola-se desconfortavelmente ao corpo. Cá me encontro outro vez. Entre o cansaço e a preocupação de me meter na fila correcta para o visto, lá consigo esgueirar-me até à passadeira rolante que traz a bagagem para 12 meses da minha vida. Já não há volta a dar...
Fiquei mesmo contente por ver caras conhecidas na multidão que esperava os recém-chegados. Na verdade, no tempo em que estive ausente nunca as esqueci, mas ainda não as consigo posicionar noutro espaço que não este.
Agora podia relaxar, ia para o que já considero a minha casa, para o meu quartinho e ainda por cima, para meu delírio, no Machibombo.

1 comentário:

  1. ola Z.
    Adoro-te e sabes disso e apesar de saber que para estares ai nao posso partilhar contigo grandes momentos das nossas vidas, fico super contente de saber que estas feliz e que encontraste o teu lugar na terra, em Timor. Ainda procuro o meu lugar na terra, quem sabe o meu destino tambem nao passa por Timor.
    beijinhos

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